Como está o meu espírito? Há dias em que me sinto alegre, outros furiosa, outros maravilhosa, outros desiludida. Entendo que poderemos conhecer-nos melhor se compreendermos essas sensações. Este blog é o meu dia-a-dia de sentimentos. Partilhem as vossas sensações e sensibilidades também.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
"A Conquista da Felicidade", parte 1.7 (O Sentimento de Culpa)
“Hoje sabemos que em cada uma das partes do mundo a consciência impõe actos diferentes e que, de uma maneira geral, em toda a parte, está de acordo com os costumes dos diferentes povos.”
“Quais são os actos realmente nocivos que tentam o homem médio? Práticas pouco honestas nos negócios mas de forma que não sejam punidas pela lei; rudeza para com os empregados, crueldade para com a mulher e os filhos, malevolência a respeito dos rivais, ferocidade nos conflitos políticos – tais são os pecados realmente nocivos mais frequentes entre os cidadãos respeitáveis e respeitados.
Por meio desses pecados um homem espalha a miséria em sua volta e contribui para destruir a civilização.”
“Na verdade, o sentimento de culpa está longe de fazer a vida feliz. Pelo contrário, torna o homem infeliz e dá-lhe um sentimento de inferioridade. Sentindo-se infeliz o homem está inclinado a ter a respeito dos outros exigências que são excessivas e que o impedem de encontrar a felicidade nas suas relações pessoais. Sentindo-se inferior, terá má vontade para aqueles que lhe parecem superiores. Para ele a admiração é difícil e a inveja é fácil.”
“No amor apaixonado, na feição dos pais, na amizade, na benevolência, na devoção às ciências ou às artes, nada há que a razão deseje diminuir. O homem racional, quando sente essas emoções, ficará contente por as sentir e nada deve fazer para diminuir a sua intensidade, pois todas elas fazem parte da verdadeira vida, isto é, da vida cujo objectivo é a felicidade, a própria e a dos outros.”
“Nada é tão deprimente como estar fechado em si mesmo, nada é tão consolador como ter a sua atenção e a sua energia dirigidas para o mundo exterior.”
“A felicidade que exige intoxicação de não importa que espécie, é falsa e não dá qualquer satisfação. A felicidade que satisfaz verdadeiramente é acompanhada pelo completo exercício das nossas faculdades e pela compreensão plena do mundo em que vivemos.”
Bertrand Russel
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