quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Isto é giro…



Segundo a M.ª Teresa Birrento, esta é a influência que o ano Tigre vai ter no meu signo Virgem:

“Este signo do método e da exactidão em todas as actividades em que se aplica beneficia fortemente com as energias do Tigre, que levarão o Virgem a ter uma visão mais realista de toda a sua vida afectiva.
Mas tem de ter cuidado, não vão essas mesmas energias levar à precipitação e à discriminação que faz sobre pessoas que mal conhece.
Por causa do seu lado irreflectido poderá prejudicar o encontro com alguém que no fundo gostaria de conhecer.
Caso Virgem queira procurar uma linha de constância, estas energias poderão trazer-lhe um ambiente afectuoso nas relações de amizade e uma boa e inesperada relação amorosa, caso se disponha a abandonar os seus desejos de dominar, relacionados com o seu grande instinto de posse e controlo.”

Ora vamos lá fazer um resumo: pode haver muita chuva, mas se eu perder a mania de controlar tudo, faz-se sol. Ok, já absorvi a informação.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Momento 1



Revi o filme “O Piano”.

A primeira vez que o vi foi há mais de 10 anos, estava eu na flor da adolescência. Lembro-me que já nessa altura achei o filme brutal e que mexeu muito comigo… ao ponto de ficar com receio de o voltar a ver: penso que terá sido pelo turbilhão de emoções, sensações e uma certa “adultez” que já sentia e que ficaram potencializadas. Eu era apenas uma adolescente com cabeça de adulto.

Mas esse tempo já lá vai.
Anteontem foi um reviver. Não foi um “apenas reviver”, foi mais forte.
Há filmes assim, que devem ser guardados para os momentos acertados.

Em duas horas, vi esperança, liberdade, paixão carnal, ansiedade, amor, sacrifício, ciúme, ternura, sensatez, família… (e poderia continuar).
Desta vez, parece que consegui atribuir uma maior importância a cada uma destas realidades, talvez por as já ter vivido e por ter a certeza de que tudo só depende de mim (antes desconfiava, não tinha real certeza).

No entanto, algo mais está diferente: vejo agora este filme com uma doçura que antes iria parecer-me patética. E essa doçura deve-se aos simples factos de não ter qualquer barreira a impedir-me os sentimentos e a querer abandonar a racionalidade (quando era adolescente, era muito mais durona e racional do que sou hoje).

Enfim, posso concluir que perdi o medo de rever o filme…

Adriana

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Momento 0



Sinto-me perdida. Há muito que me sinto perdida... Não sei bem desde quando, só sei que há muitos meses... E ontem percebi o que me falta, finalmente percebi.

Em Setembro tive um "sinal" e não percebo porque o ignorei. E logo eu que sou tão dada a simbolismos, a acasos, a coincidências.

Agora que percebo o que falta, posso finalmente começar a construir este ramo que falta na minha árvore. Mas vai ser duro, sei desde já que provavelmente vão ser necessárias muitas tentativas. Porém vai ser desafiante e vai ser muito produtivo. E vou conseguir.

O que me falta então? O que me fez andar tão perdida e tão claustrofóbica?
Falta-me um "chão" de espiritualidade: uma base, um patamar.

É um espaço vazio do meu corpo, na minha essência. Penso que não quero nada com religões ou ideologias rigorosas, preciso de liberdade, quero conhecer, quero interessar-me, quero absorver e quero acreditar. Quero mesmo.

Há um mês contei a uma pessoa que sentia que estava numa espécie de pré-fase, sentia que estava à espera de algo para subir o degrau que me levaria a uma etapa de reflexão, de auto-construção, tal como tinha acontecido há quatro anos. É agora, é agora.

Vai ser aquela sensação que eu já conheço, aquela que eu já vivi.
Vai ser a luz, o brilho terno à minha volta, a paz feliz no olhar e a doçura no sorriso.
Adriana



"You can be anything you want to be
Just turn yourself into anything you think that you could
ever be
Be free with your tempo be free be free
Surrender your ego be free be free to yourself

If there's a God or any kind of justice under the sky
If there's a point if there's a reason to live or die
If there's an answer to the questions we feel bound to ask
Show yourself - destroy our fears - release your mask"


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

I feel so extraordinary





I used to think that the day would never come
I'd see delight in the shade of the morning sun
My morning sun is the drug that brings me near
;-)

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Le Couple, Óscar Domínguez





no Museu Colecção Berardo.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

"O que você está dizendo? Milhões de frases sem nenhuma cor..."





Quem sabe eu ainda sou uma garotinha...

Dead Man Walking...



"Queremos todos aceder a patamares de autonomia que nos permitam ser livres. Livres para ficar ou partir, para dizer ou calar, para, em qualquer situação, podermos virar as costas ao que nos incomoda e constrange.

Encurralados em histórias de vida que vamos construindo passo a passo, mesmo sem grande consciência das escolhas que vamos fazendo, tendemos a afastar-nos dessa almejada autonomia.

(...) Aprendemos a percorrer um caminho em que acumulamos frustrações. Aprendemos a encontrar justificações que nos permitem ser manipuladores, mentirosos (...).
Aprendemos a diferir o prazer do fluir dos dias e a recorrer à ideia de um futuro qualquer que há-de chegar (...).

No entanto, aprendemos a desconfiança, a hostilidade, o medo de perder o que tão arduamente achámos que conquistámos.

Pelo caminho, perdemos inocências, amigos, respeito, credibilidade. Perdemos sobretudo a nós e, normalmente, não nos voltamos a encontrar."

Isabel Leal