quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Uma coisa estranha?



Esta é uma das minhas músicas favoritas...
Tem qualquer coisa: ou a letra ou a sonoridade que percorre a minha coluna vertebral e faz-me estremecer...
Não consigo mesmo descrever, tem um efeito estranho em mim: dá-me calma, mas simultaneamente fico agitada; como se estivesse bem comigo própria, mas ao mesmo tempo à procura de algo que me falta...
Sei a letra de cor, mas nunca a canto... Deixo-me embalar...

Fico com um sorriso muito discreto nos lábios, fico com os olhos pequeninos, como se estivesse extasiada, fico quente...



Encontrei este vídeo sem conhecer o filme, fiquei curiosa... Parece-me que está ao nível da música, cheia de sensações e sensibilidades...

Ricardo, dedico-te este post, porque sei que vais sorrir...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

God give me everything I want...



O horóscopo para o dia de hoje deu-me uma valente lição:

"Coragem é uma das suas melhores características, portanto não deixe de fazer o que deve ser feito para atingir a sua felicidade."

As estrelas é que têm razão!!!



"Crazy you said
It's all in your head..."
No, in my heart...

domingo, 24 de janeiro de 2010

"É preciso sentir a força da corrente..."



Ontem não chorei...

O desempenho da Eunice*, a morte como pano de fundo, a perda do único filho e do marido da vida inteira, não superaram a minha tristeza.
Precisava duma 'coisa' forte, de algo mais triste do que a minha tristeza, algo que me fizesse chorar...

Talvez não percebam, mas são as lágrimas que preciso chorar para soltar esta tristeza, este sentimento de vazio.
Não sinto que falhei, apenas sinto que dei o melhor de mim e que não chegou**, sentimento de insuficiência***.

São estas as lágrimas que finalmente consigo largar que me fazem aliviar...
São estas as lágrimas que me fazem respirar oxigénio em vez de monóxido que me estava a sufocar...
São estas as lágrimas que me fazem lembrar que sou feita de sal...

E a última lágrima?
A mais importante: aquela que tem efeito directo no cérebro e que me faz rir de mim própria.
Tão parva que eu sou, "mas porque é que estás assim? Só por causa dum exame? Por não reconheceram o teu trabalho e esforço? Lembra-te que há pessoas mais importantes que reconhecem o teu valor, o teu verdadeiro valor enquanto pessoa (e não como simples estudante)".

* "O Ano do Pensamento Mágico", peça de Joan Didion, com Eunice Munoz.
** mas não tem sido sempre assim, quando dás o teu limite é quando não consegues?
*** sim, eu sei que sou demasiado exigente comigo própria!

Adriana

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Misplaced Childhood, Fish



Uma música brilhante, com uma letra simples e extraordinária, dum dos melhores albuns de todos os tempos...

Uma das minhas músicas favoritas, dum dos meus albuns favoritos, que conheci há 20 anos (e nunca mais larguei)...



Quantos cêntimos e euros já pagaram pelos pensamentos dos outros? Uma boa irracionalidade...

domingo, 17 de janeiro de 2010

Felicidade da que eu não quero...



Todas as manhãs desta semana ouvi uma música que diz assim:
"Amanhã
De manhã
Vou mudar
Eu vou acordar
Para o dia
Para a vida
Para a luta
Tão cruel e bruta

E à noite
Eu te juro
No futuro...Ohhhh...
Eu prometo
Serei puro
Serei forte, sincero e maduro

A-Amanhã
Serei perfeito
Homem sem defeito
A-Amanhã serei assim
Podes esperar por mim?"

Ó amigo, pela santa! Esperar? Ainda por cima por um homem? Ou melhor, por um homem que diz que vai mudar, mas não agora?

Das duas, uma: ou ele não gosta assim tanto da moça ou gosta muito da vida que tem.
A vida são dois dias e um é para acordar.

Por acaso, os meus jovens anos já me permitiram concluir isto: as mulheres (ou pelo menos as da minha "geração") são muito mais resolutas, adaptativas e desapegadas (do que os homens).
Quando gostam, insistem, não há espaço para "vamos dar um tempo". Quando não se sentem amadas (ou amadas o suficiente) não andam a engonhar.

As mulheres da outra "geração" aguentam qualquer coisa em troca de companhia, fingem que não vêem, que não sabem... e são felizinhas assim!

Adriana

sábado, 16 de janeiro de 2010

Aos comentadores anónimos...





Afinal somos todos agricultores... O Paulo Portas está muito à frente...



"Sabem, hoje no táxi falava com o motorista sobre as barragens, o tempo e a agricultura. E eu disse ao bom homem que os nossos agricultores arriscam pouco. Ficam de braços cruzados a ver a intempérie levar-lhes o futuro e trazer-lhes os queixumes e a dor. D
esconfio que somos todos assim e no amor também. Ficamos de braços cruzados a assistir à batalha campal da diferença de géneros, arriscando pouco, fazendo pouco contra a ditadura do calendário.
Aceitamos a imaturidade dos homens, eles aceitam-nos a histeria desnecessária e ninguém se mexe muito do sofá."
Cidália Dias

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A vida são só dois dias... e um...





"Don't waste your time, or time will waste you..."

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Uma mulher muito à frente



"Maria de Lourdes Pintasilgo foi uma mulher muito à frente do seu tempo.

Primeira-ministra em 1979 e candidata independente à Presidência da República em 1986, foi a única mulher a chefiar um governo português e a segunda primeira-ministra em toda a Europa, a seguir a Margaret Thatcher.
Política corajosa, líder católica inspiradora e intelectual marcante, Pintasilgo foi uma mulher de convicções fortes.

Tinha uma inteligência fulminante e um olhar visionário. Tudo aquilo por que lutou continua na ordem do dia, desde a paridade entre homens e mulheres às consequências da globalização, passando pelo ambiente e o aquecimento global.

Impressiona a modernidade de uma mulher que, em tempos adversos, liderou num mundo de homens. Pintasilgo personificou uma maneira de fazer política que hoje em dia podemos, de certa forma, comparar a Obama.

Se estivesse viva faria 80 anos no próximo dia 18 e a RTP celebra a data emitindo um documentário sobre a sua vida e obra, feito por Graça Castanheira, realizadora várias vezes premiada pelos seus trabalhos. Este documentário pode ser visto já amanhã, em antestreia, no Auditório 2 da Gulbenkian, às 21h00."

Laurinda Alves
in http://www.ionline.pt/conteudo/41428-uma-mulher-muito--frente

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Keep the faith... Another day... my life...





"She don't like slavery, she won't sit and beg"

domingo, 10 de janeiro de 2010

Imortal



Detesto a sensação de ter coisas pendentes... principalmente quando elas têm a ver com o coração.
Raios...

Sou uma mulher tão decidida, tão forte, tão lutadora, como posso deixar este sentimento retido nas minhas células?

Chega.
Estou farta, cansada, não sou a mesma, nada a mesma.

Cabeça erguida, determinada, imbatível, impenetrável, implacável...
Como recordo aquele dia... Saudades.
A partir de agora, recomeço... Só eu.

Para todos os que gostam de fotografia



Ao ler o artigo do jornal i "O néctar dos deuses e o fotógrafo" sobre a exposição "Di Vino - Vinho a Nu" encomendada pela direcção do Museu do Vinho da Bairrada a Diogo Moreira, decidi espreitar o seu site.

Assim, dá vontade ser fotografada...

http://www.diogo-moreira.com/#/inicio/



(Parabéns, Paulo...)

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

A todos os que já me fizeram sorrir...





"- Olha, um táxi!
- Este não, vais no próximo..."

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

"Fernão Capelo Gaivota", Richard Bach



Li o livro em 4 horas... eis os meus pensamentos durante a leitura:



- “devo voar para junto do Bando e contentar-me com aquilo que sou.” Ao ler esta parte, o meu pensamento foi imediatamente para as tuas mãos a desenharem no volante do teu carro, aquilo que na altura fez sentido mas agora não. Três patamares, estás no meio, o de cima fascina-te e sabes que consegues lá chegar. Mas… ficas-te. Continuas na ‘zona de conforto’.

- Continuo a leitura: “Sentiu-se melhor depois de ter tomado a decisão de ser apenas mais uma do bando (…) não haveria mais desafios nem fracassos.” Isto é morrer.

- “temos uma razão para viver! Podemos sair da ignorância, podemos ser criaturas perfeitas, inteligentes e hábeis. Podemos ser livres.” Paro novamente para escrever: razão para viver. Exacto. Quantos de nós tem uma razão para viver? Acredito que poucos. E quando essa razão acaba ou desaparece? Deixamos de querer viver? Alguns sim, outros encontram outra razão para viver. É aqui que mais uma vez nos distinguimos. Não digo que somos ’criaturas perfeitas, inteligentes e hábeis’, parecem-me adjectivos demasiado presunçosos. Fico-me pelo ‘livres’.

- Nova paragem: “não quero honras,(…) só quero partilhar o que descobrir.” Isto fez-me lembrar Lao-Tsé: “O sábio tudo realiza e nada considera seu/Tudo faz – e não se apega à sua obra.”

- “O seu único desgosto não era a solidão.” Mas a solidão é uma das consequências de quem quer subir um nível; as outras pessoas começam a parecer-nos longínquas no que diz respeito à força interior, coragem, auto-confiança. Ficaram lá.

- “Acabou uma aprendizagem e chegou a hora de começar outra.” Lá está, constantes desafios, constantes obstáculos, constantes novas metas. Eu só quero chegar a velhinha, ter as minhas artroses, muitas rugas na cara e sorrir… O sorriso de satisfação e de concretização. E poder ir-me embora com a sensação de que vivi os anos em que estive viva.

- “Havia um limite… um limite que lhe exigiria esforço a ultrapassar.” O que é fácil não dá prazer.

- “Fomos de um mundo para o outro (…) sem nos preocuparmos com o destino, vivendo o momento. Fazes alguma ideia de quantas vidas teremos de viver antes de compreendermos que há coisas mais importantes?” Não temos mais do que uma vida, mas temos experiências e são essas mesmas experiências e situações que podem ser oportunidades para mudarmos de vida (ou atingirmos a perfeição como diz o autor).

- “as mesmas regras se aplicam, agora, a nós: escolhemos o nosso mundo através do que aprendemos neste. Se não aprendermos nada, então o próximo mundo será igual a este, com as mesmas limitações e obstáculos a vencer.” Parece fácil, toda a mudança depende de nós, só de nós.

- “Podemos começar a trabalhar com o tempo se quiseres (…) e então estarás preparado para saber o significado das palavras bondade e amor.” De facto, à medida que evoluimos ou sentimos subir na escala da vida, sentimo-nos mais tranquilos e isso dá doçura aos pequenos gestos, tornando-nos bondosos naturalmente. E passamos igualmente a valorizar de forma diferente o amor e a amar com todo o brilho tranquilo que trazemos no coração.

- “a sua forma de demonstrar amor era partilhar algo da verdade que ele próprio descobrira.” Na minha forma de ver, é a amizade dentro do amor, quando fazemos crescer a pessoa que está ao nosso lado e gostamos. E quando a pessoa que está a nosso lado não nos acompanha ou não nos quer acompanhar? Valerá a pena teimar? Puxar e sentir resistência… pratos da balança desequilibrados.

- “Vê mais longe a gaivota que voa mais alto.” Sair da “zona de conforto”, é isto, não é?

- “Perdoa-lhes e ajuda-as a compreender.” Não é preciso muito, está ao alcance.

- “Tu tens a liberdade de ser tu próprio, o teu verdadeiro eu, Aqui e Agora; nada se pode interpor no teu caminho.” A isto associo “A Maior Empresa do Mundo”, de Fernando Pessoa.

- “Deverão ser afastados todos os obstáculos que se levantem contra a liberdade, sejam por superstição, ritual ou limitação.” Quantos obstáculos morais existem na cabeça das pessoas que limitam as suas acções, que as impedem de atingir a satisfação e a felicidade, que a mantém no nível mediano?

- “A única diferença é que eles só agora começaram a entender o que realmente são e pôr em prática esse conhecimento.” Sabes, ainda falta tanto… mas as mudanças só aconteceram verdadeiramente após assumires o que está pendente.

- “O truque consiste em tentar ultrapassar as nossas limitações, com calma e paciência.” Para tal, a etapa zero é querer ultrapassar essas limitações.



As fotos são da minha autoria.
Em Setembro, aproximei-me dela... Três meses depois, é ela que se aproxima e toca...
Adriana

sábado, 2 de janeiro de 2010

Love is a battlefield





E não é que é mesmo?
Mudança de estratégia...

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Manifesto contra a Racionalidade (2010)



Quero começar este novo ano a partilhar um "Manifesto" escrito por um jornalista português, que tornou-se num pequeno movimento.
Para mim, este texto é brilhante; no entanto, só se transforma em manifesto se quisermos e conseguirmos absorvê-lo na nossa vida.

As palavras são muito bonitas, mas "palavras leva-as o vento". Os actos, esses ficam e podem fazer mudar a vida, a forma como a encaramos, o nosso dia-a-dia, os nossos objectivos, o nosso presente...
Para tal, não basta ler: é preciso pensar, olhar à volta e perguntar "onde é que eu quero colocar estas palavras?"... De certo, que a resposta virá instantaneamente... O mais difícil será colocar essas respostas no activo e termos coragem para as usar.

Aproveitem as oportunidades e dêem valor aos sinais que aparecem na vossa vida...

http://oamornostemposdablogosfera.blogs.sapo.pt/75149.html