quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Três lições para aplicar no novo ano



1. Não dar tanto de mim: "dás só metade e não digas que tens mais para dar";

2. Não pensar tantos nos outros, pensar um pouquinho mais em mim;

3. No Amor e na Guerra vale tudo.

Pressentimento





Hoje acordei com esta música na cabeça... adiantada um dia!!!

Interpretei como um pressentimento.
Depois dos últimos dias, das "lavagens cerebrais" que levei, dos conselhos e "raspanetes" que ouvi, acordar com esta música na cabeça faz-me olhar de lado, morder o lábio e pensar "nothing changes".

Podemos fazer de conta que não sentimos... mas o bater de coração está lá, a secura de garganta permanece e as recordações continuam a "mexer"...

Eu consigo ver aquilo que não queres ver...
Reaviver a chama... de um lado só...

domingo, 27 de dezembro de 2009

Já a pensar em 2010



"Porque nesta sociedade onde todos os caminhos se tornaram demasiado fáceis e óbvios, quase perdemos a noção da conquista e do romantismo. Queremos e temos. Temos e estragamos. Recebemos e amachucamos. Amachucamos e deitamos fora. E depois voltamos a 'comprar' novo.

(...) Agora já vamos todos demasiado artilhados para um primeiro ou último encontro. Já não se ama sem colete à prova de bala. Mas os tiros certeiros no coração ainda se dão.
(...)Há muitas coisas que desejo para 2010. Uma delas (...) é que o Amor apanhe desprevenidos todos os chatos."
Cidália Dias

Ora bem...

My sunday...





Continuo a preferir "ao vivo"...

sábado, 26 de dezembro de 2009

Affectionate



"Show your affection in the warmth of your embrace and in the sincerity of your words, and you will know the true joy of loving."

Flourishing



"By nurturing yourself, others an the world, you release my spirit so all may thrive."

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal



Quais são as situações que nos fazem mudar de humor? Refiro-me àquelas simples situações aparentemente inofensivas, nada de tragédias.

Hoje, véspera de Natal, liguei a uma pessoa para lhe desejar Boas Festas. Uma pessoa que tenho em grande estima e consideração e que merecia mais do que a típica mensagem de telemóvel.

Do outro lado, barulho, confusão; percebi que tinha ligado numa ocasião menos apropriada. Mas...

Mas o que se espera? No mínimo que diga "posso ligar-te mais tarde, que neste momento não posso dar-te atenção?".

Pelo contrário, quando do outro lado se ouve "então, pronto, um bom natal para ti também, beijinhos", o que se sente? Sim, o que se sente quando somos atenciosos e carinhosos e acabamos despachados, escurraçados?

Eu sei o que sinto: olhos para o telemóvel, encolho os ombros e sinto o calor que motivou aquela chamada desaparecer e deixar-me fria e sem sal. Toda a alegria foge e penso "valerá a pena"?

E sim, vale a pena, porque logo de seguida recebe-se uma chamada de quem não se espera a dar-nos um bocadinho de calor, um bocadinho de moliço para voltarmos a acender a fogueira nesta noite luminosa e quente que ninguém consegue destruir.

Um Feliz Natal para todos*

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Oh baby just you shut your mouth...



Aleatoriamente, hoje ouvi esta música...
Impossível não imaginar aquela última cena na praia...

Hummmm...
Há sorrisos secretos indecifráveis... Do you remember?! You never forget...



domingo, 20 de dezembro de 2009

Ah pois é...



“A escrita é, nos dias bons, uma seta de longo alcance -ilumina (ou consola, ou desperta) almas desconhecidas. (...) Todos gostamos de receber cartas de amor - mas quando o amante hesita e acusa e pede espaço ao amado, não há palavras, por mais sublimes, que dêem asas a esse amor apeado. Nem ele as merece. É difícil encontrar a fera, no meio do safari turístico de alta rotação em que a selva se tornou. Mas vale a pena tentar..."

Inês Pedrosa, in Única 13 Dez 2008

A preto e branco...



É a música que melhor retrata os meus fins-de-semana passados nas profundezas das dolorosas enxaquecas.



quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Fidelidade vs Lealdade



"(...) O homem português confunde a fidelidade com a lealdade. É infiel à mulher mas considera-se (e orgulha-se de ser) leal. Porquê? Porque não a deixa. Porque é mãe dos filhos dele e isso nunca pode ser perdoado. Mas também porque quer ter, ao mesmo tempo, o máximo número possível de mulheres. Como o maior terror do homem português é ser encornado, ser infiel à primeira oportunidade é como tirar um seguro contra o cabronato. Os cornos não lhe doem menos mas pode sempre dizer aos amigos que foi ele que a enganou primeiro.

(...) Os homens existem em função dos outros homens. Só entre os outros homens é que passam por machões. Fingem e convencem-se de que a infidelidade é inevitável; é um destino. Se por acaso não forem infiéis, dão justificações épicas: "Eu amo-a tanto que não era capaz de lhe fazer isso." Ficam com o amor e ela com as culpas todas, já que, biologicamente e sem culpa nenhuma dele, vontade não lhe faltava.

As mulheres portuguesas apreciam a infidelidade com proporções mais humanas, como segredo, prazer, aventura, vingança, satisfação de uma curiosidade, loucura momentânea, variação. Mas não fingem admirar a infidelidade nem se gabam de a distinguir da lealdade. Não as distinguem.

(...) É perfeitamente plausível um argumento deste cariz, apresentado por um homem português: "Sim, fui para a cama com outras gajas, porque estava na merda, e fui desleal contigo quando te disse que era do Sporting, para poder ir com a Dora a Alvalade, em vez de ir ver o Benfica contigo - mas nunca te traí, como tu agora me traíste telefonando a esse gajo que trabalha comigo, foda-se; nunca te traí: nunca deixei que nenhuma dessas gajas duvidasse do amor que tenho por ti ou lhes dei esperanças de alguma delas poder vir a substituir-te!"

(...) Leais somos, quando não podemos deixar de ser. Leais somos, quando nem pomos a hipótese (nem dispomos dos meios, nem temos a menor vontade) de não ser. Só fazemos merda quando nos é dada a possibilidade de escolher. E esconder e não sermos apanhados. Isto é, quando há amor. Quando ainda se está à procura dele, ou de esquecer o que se encontrou e, pouco depois, desapareceu. Que mal tem ser-se infiel quando se é infeliz? Nenhum. Até faz bem."

Miguel Esteves Cardoso, in "Nós fiéis", edição n.º 117 do i

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Insight



"By trusting the wisdom revealed in flashes of insight and moments of intuition, my spirit will guide and light your way."

Carta ao Pai Natal (3)



Como alguns de vós já sabem, estou a fazer colecção de Kimmidolls mini. Por isso, para o caso de quererem oferecer alguma coisa e não saberem o quê....

Estas Kimidolls eu já tenho: Sai, Yoshi, Emi, Sachi, Satori, Miki, Yuko

www.kimmidoll.com









Resposta ao Paulo Dias



Olá, Paulo!

Quando li o seu comentário, lembrei-me imediatamente desta música :-)
Penso que responde com humor à sua questão...


Yazz "The only way is up"

domingo, 6 de dezembro de 2009

Carta ao Pai Natal (2)





Pensamento do fim-de-semana



"O sucesso está quase totalmente dependente do dinamismo e persistência. A energia extra necessária para fazer mais um esforço ou tentar outra via é o segredo dos vencedores."
Denis Waitley

sábado, 5 de dezembro de 2009

"Uma crónica sobre o amor"



"O amor, é preciso vivê-lo com o tédio e tudo." Marguerite Duras

"Temos cada vez mais medo do tédio. Porque não ousamos ter imaginação para o superar. Nem concentração para nos entregarmos. Dizemos que não temos tempo - o que é um paradoxo, porque nunca como hoje tivemos tanto tempo, e nunca como hoje dispusemos de tanta liberdade para escolher o que fazer com o nosso tempo.

Não é de serem felizes que as pessoas têm medo; é de escolher - da responsabilidade da escolha, do compromisso que ela acarreta. Aprendemos que o amor não se escolhe, o que só em parte é verdade. Como demonstrou D. H. Lawrence em O Amante de Lady Chatterley - um romance que vale por dez tratados de sexologia, os especialistas que me desculpem -, escolhemos com o cheiro, escolhemos com a pele, escolhemos com o olhar, escolhemos com o sangue. O problema é que deixámos de usar o olfacto, o tacto e a visão, deixámos de escutar o batimento do sangue, e decidimos escolher-nos uns aos outros através de 'afinidades', isto é, através de combinatórias de personalidade. Assim baralhamos o amor e a amizade, e, muitas vezes, acabamos por perder uma e outra coisa. Além disso, vivemos num palco de expectativas extraordinárias: se não acontece um fogo-de-artifício é pico da primeira vez que fazemos amor com alguém, é porque, afinal, nos enganámos.

Pensamos demasiado, fazemos demasiados cálculos - e sonhamos cada vez menos, entregamo-nos cada vez menos. De que falamos quando falamos de entrega? Cépticos e desconfiados à partida, ancorados no rol das decepções passadas ou do falhanço futuro, que temos de genuíno e único para entregar? De tão pouco arriscarmos, arriscamo-nos a descobrir demasiado tarde que a 'fera' que nos mudaria a vida passou por nós, desejou-nos, amou-nos - e morreu sem que tivéssemos dado por isso.

Desgastamo-nos a jogar às vítimas e aos verdugos, a fazer listas de culpas e vinganças, umas e outras pífias, frágeis balões para egos ufanos, mal talhados, embrutecidos por essa contrafacção do amor-próprio que é a vaidade. Chamamos amor ao pavor da solidão, aos sonhos que não fomos capazes de cumprir, à necessidade de afirmação, a toda a tralha com que disfarçamos a pergunta essencial: quem sou eu?"

Inês Pedrosa, in Única 13 Dez 2008

Se fosse assim tão simples...