Como está o meu espírito? Há dias em que me sinto alegre, outros furiosa, outros maravilhosa, outros desiludida. Entendo que poderemos conhecer-nos melhor se compreendermos essas sensações. Este blog é o meu dia-a-dia de sentimentos. Partilhem as vossas sensações e sensibilidades também.
domingo, 6 de dezembro de 2009
Pensamento do fim-de-semana
"O sucesso está quase totalmente dependente do dinamismo e persistência. A energia extra necessária para fazer mais um esforço ou tentar outra via é o segredo dos vencedores."
Denis Waitley
sábado, 5 de dezembro de 2009
"Uma crónica sobre o amor"
"O amor, é preciso vivê-lo com o tédio e tudo." Marguerite Duras
"Temos cada vez mais medo do tédio. Porque não ousamos ter imaginação para o superar. Nem concentração para nos entregarmos. Dizemos que não temos tempo - o que é um paradoxo, porque nunca como hoje tivemos tanto tempo, e nunca como hoje dispusemos de tanta liberdade para escolher o que fazer com o nosso tempo.
Não é de serem felizes que as pessoas têm medo; é de escolher - da responsabilidade da escolha, do compromisso que ela acarreta. Aprendemos que o amor não se escolhe, o que só em parte é verdade. Como demonstrou D. H. Lawrence em O Amante de Lady Chatterley - um romance que vale por dez tratados de sexologia, os especialistas que me desculpem -, escolhemos com o cheiro, escolhemos com a pele, escolhemos com o olhar, escolhemos com o sangue. O problema é que deixámos de usar o olfacto, o tacto e a visão, deixámos de escutar o batimento do sangue, e decidimos escolher-nos uns aos outros através de 'afinidades', isto é, através de combinatórias de personalidade. Assim baralhamos o amor e a amizade, e, muitas vezes, acabamos por perder uma e outra coisa. Além disso, vivemos num palco de expectativas extraordinárias: se não acontece um fogo-de-artifício é pico da primeira vez que fazemos amor com alguém, é porque, afinal, nos enganámos.
Pensamos demasiado, fazemos demasiados cálculos - e sonhamos cada vez menos, entregamo-nos cada vez menos. De que falamos quando falamos de entrega? Cépticos e desconfiados à partida, ancorados no rol das decepções passadas ou do falhanço futuro, que temos de genuíno e único para entregar? De tão pouco arriscarmos, arriscamo-nos a descobrir demasiado tarde que a 'fera' que nos mudaria a vida passou por nós, desejou-nos, amou-nos - e morreu sem que tivéssemos dado por isso.
Desgastamo-nos a jogar às vítimas e aos verdugos, a fazer listas de culpas e vinganças, umas e outras pífias, frágeis balões para egos ufanos, mal talhados, embrutecidos por essa contrafacção do amor-próprio que é a vaidade. Chamamos amor ao pavor da solidão, aos sonhos que não fomos capazes de cumprir, à necessidade de afirmação, a toda a tralha com que disfarçamos a pergunta essencial: quem sou eu?"
Inês Pedrosa, in Única 13 Dez 2008
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
"Os portugueses têm pelas palavras um amor platónico..."
"O que gasta as palavras não é o excesso de uso, mas a falta de correspondência.
O que é o amor, quando não é acto de dádiva? Sem gestos, trabalho, coragem, as palavras secam.
O amor dos portugueses pelas palavras é demasiado platónico. Habituámo-nos à beleza das palavras nos livros, uma beleza de folhas secas, outonal, consolação desconsolada do que podia ser mas nunca foi.
Vivemos de sonhos e queixumes, alucinados pelo que nos falta e faltando à realidade que os sonhos nos pedem. Adiamos. Adiamo-nos.
Dizemos que matamos o tempo e deixamos que o tempo nos mate. Um dia destes, pensamos, vou dizer tudo o que não disse. Vou fazer tudo o que não fiz. Pensamo-lo com raiva e desespero e vontade e paixão, solitários por entre as gentes. Depois respiramos fundos e adiamos. Por medo ou brandura ou nem isso. Coisas mais pequenas: cagaço, moleza. (...)
E o amor não correspondido desmorona-se, apaga-se, desfaz-se em névoa e amargura."
Inês Pedrosa, in Revista Única, 14 Nov 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Amor porquê?
"sou um tipo que pensa pouco nas consequências e muito nos prazeres, na satisfação, no imediato. hífen. muito no dia a dia. no que comemos, no que vivemos, no que beijamos, no que queremos e no que não gostamos, simplesmente porque não. sou um tipo simplesmente feliz com o que a vida tem para me dar, ainda com força para lutar para o que a vida não me quer dar. hífen. simplesmente porque não.
sou um tipo que ama, com a força de um amor que já não existe. hífen. porque existem carreiras, porque existem famílias, porque existem merdas. hífen. merdas outra vez.
sou um tipo que agora amo. hífen. sabem porquê?"
João Gomes de Almeida
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Reach out and touch faith...
Há uns anos, ensinaste-me
"It's only when I lose myself in someone else
Then I find myself"
Hoje digo-te
"See the stars they're shining bright
Everything's alright tonight..."
Miguel, obrigada, desculpa e Muitos Parabéns...
domingo, 8 de novembro de 2009
Tourada
Ontem à noite fui à minha 2.ª "manifestação" de rua... E os culpados foram estes senhores
:-)))))
Chorei a rir...
sábado, 7 de novembro de 2009
Trying hard to think pure...
Quarta-feira à noite foi brutal... 10 anos depois de ter sido d'arromba.
Começou assim:
Esta é a minha favorita
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