terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Momento 0



Sinto-me perdida. Há muito que me sinto perdida... Não sei bem desde quando, só sei que há muitos meses... E ontem percebi o que me falta, finalmente percebi.

Em Setembro tive um "sinal" e não percebo porque o ignorei. E logo eu que sou tão dada a simbolismos, a acasos, a coincidências.

Agora que percebo o que falta, posso finalmente começar a construir este ramo que falta na minha árvore. Mas vai ser duro, sei desde já que provavelmente vão ser necessárias muitas tentativas. Porém vai ser desafiante e vai ser muito produtivo. E vou conseguir.

O que me falta então? O que me fez andar tão perdida e tão claustrofóbica?
Falta-me um "chão" de espiritualidade: uma base, um patamar.

É um espaço vazio do meu corpo, na minha essência. Penso que não quero nada com religões ou ideologias rigorosas, preciso de liberdade, quero conhecer, quero interessar-me, quero absorver e quero acreditar. Quero mesmo.

Há um mês contei a uma pessoa que sentia que estava numa espécie de pré-fase, sentia que estava à espera de algo para subir o degrau que me levaria a uma etapa de reflexão, de auto-construção, tal como tinha acontecido há quatro anos. É agora, é agora.

Vai ser aquela sensação que eu já conheço, aquela que eu já vivi.
Vai ser a luz, o brilho terno à minha volta, a paz feliz no olhar e a doçura no sorriso.
Adriana



"You can be anything you want to be
Just turn yourself into anything you think that you could
ever be
Be free with your tempo be free be free
Surrender your ego be free be free to yourself

If there's a God or any kind of justice under the sky
If there's a point if there's a reason to live or die
If there's an answer to the questions we feel bound to ask
Show yourself - destroy our fears - release your mask"


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