Quiet Storm
Como está o meu espírito? Há dias em que me sinto alegre, outros furiosa, outros maravilhosa, outros desiludida. Entendo que poderemos conhecer-nos melhor se compreendermos essas sensações. Este blog é o meu dia-a-dia de sentimentos. Partilhem as vossas sensações e sensibilidades também.
domingo, 27 de outubro de 2013
A presença e o silêncio são sempre formas excelentes de revelarmos de forma autêntica o que somos de mais belo
http://www.ionline.pt/iopiniao/cuidado-os-imbecis
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Há muito que penso nisto...
Os meus pais não são gays
Uma criança só quer amor. Não lhes interessa se é de um homem ou uma mulher. O importante é mesmo ser amado. É ter alguém que lhes oriente para a vida
Texto de Jorge Baldaia • 23/05/2013 - 17:13
Para começar devo deixar bem claro que sou um indivíduo instável emocionalmente. Algo que, verdade seja dita, não deve estranhar a quem lê os meus artigos. Além disso defendo coisas incrivelmente absurdas como a liberalização das drogas, do aborto ou da adopção de crianças por quem quer que seja independentemente das suas orientações sexuais. Tenho amigos homossexuais. Pior, e como se ainda isso não bastasse — como portuense —, sou um apaixonado pelo Sport Lisboa e Benfica (já agora os parabéns à malta do Futebol Clube do Porto por mais um campeonato). Ou seja, tenho sérios problemas ao nível do foro psicológico. A culpa, essa, é dos meus pais. Eles são, segundo os muitos psiquiatras e psicólogos que tenho consultado, a causa para todos os meus distúrbios mentais. Tudo porque são heterossexuais. Como vocês também eu fiquei confuso. Vou tentar explicar de forma simples o porquê. Pelos vistos o facto de, até à fase adulta, a minha mãe me ter dado demasiado carinho — abraços constantes, beijos e elogios à minha pessoa (físicos e intelectuais) — era visto por mim como uma espécie de “sedução”. Achava eu, na confusão dos meus pensamentos, que ela tinha segundas intenções. Coitado de mim… Depois era a cena com o meu pai. Muitas actividades físicas (agricultura e desporto) com suor à mistura. Gajos em tronco nu a despejarem água pelo corpo… Mas o verdadeiro pânico era quando ele entrava na casa-de-banho como a vida o trouxe ao mundo. Felizmente nunca foi homem de muitos abraços. O que me deixava mais aliviado. Agora penso de outra forma… Para concluir, a resposta de um psiquiatra de renome internacional: “Pá, Jorge, se tivesses sido criado por um casal de gays eras uma pessoa perfeitamente normal (quero dizer gajos e gajas)”. E eu: “Ora então porquê?”. E diz-me ele: “Não é óbvio? Eles e elas já o fazem uns com os outros. Não têm dúvidas. E sabem que se forem demasiado afectuosos com uma criança o mundo lhes cai em cima. Logo controlam as suas emoções (não o deveriam fazer). Ou seja, nunca terias estes problemas. Não te parece lógico?”. Não. Claro que não. Até me soa a pura estupidez. E agora falando a sério. Uma criança só quer amor. Não lhes interessa se é de um homem ou uma mulher. O importante é mesmo ser amado. É ter alguém que lhes oriente para a vida. Que os faça perceber qual a diferença entre bem e mal. Que os ensine a ser uma boa pessoa. A respeitar os outros. A ser íntegro. A amar. A ser correcto. Os meus pais fizeram isso. Mas se ambos fossem homem ou mulher fariam o mesmo. Não tenho dúvidas disso. O que realmente importa é o amor que se dá e a educação. É o criar as condições para que uma criança cresça saudável e feliz. A parte da sexualidade só vem depois. E é sempre detalhe. Eu não sei qual é a história de pessoas como a Isabel Pegado, a Maria Teresa Alves e muitos outros da mesma corrente ideológica. Mas incomoda-me a opinião desta gente. Tanto mais quando estão sempre a falar dos países do Norte da Europa como um exemplo a seguir em termos democráticos, económicos e sociais. Mas será que eles alguma vez pensaram que aqui se copula livremente, aborta e se é LGBT sem problema? Que se tem filhos ou se adoptam crianças independentemente do género? Ou só algumas coisas dos ditos países “desenvolvidos” é que interessam? Ou são eles, como algumas pessoas que conheço, defensores daquele ditado do “olha para o que digo e não para o que faço?”. Pessoas, essas, que votaram contra a Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez apesar de terem filhas e filhos que realmente abortaram. Tudo, diziam eles, porque era escolha dos miúdos e não a “nossa convicção”. Mas pagaram e o resto é treta. Resumindo: hipocrisia. Mas é disso que o nosso Portugal social ainda vive. Ainda estamos muito presos à moralidade do antigo regime. Uma pena. A terminar duas questões para quem tem dúvidas sobre escolhas sexuais: os gays nascem de onde? São todos filhos de homossexuais?
Uma criança só quer amor. Não lhes interessa se é de um homem ou uma mulher. O importante é mesmo ser amado. É ter alguém que lhes oriente para a vida
Texto de Jorge Baldaia • 23/05/2013 - 17:13
Para começar devo deixar bem claro que sou um indivíduo instável emocionalmente. Algo que, verdade seja dita, não deve estranhar a quem lê os meus artigos. Além disso defendo coisas incrivelmente absurdas como a liberalização das drogas, do aborto ou da adopção de crianças por quem quer que seja independentemente das suas orientações sexuais. Tenho amigos homossexuais. Pior, e como se ainda isso não bastasse — como portuense —, sou um apaixonado pelo Sport Lisboa e Benfica (já agora os parabéns à malta do Futebol Clube do Porto por mais um campeonato). Ou seja, tenho sérios problemas ao nível do foro psicológico. A culpa, essa, é dos meus pais. Eles são, segundo os muitos psiquiatras e psicólogos que tenho consultado, a causa para todos os meus distúrbios mentais. Tudo porque são heterossexuais. Como vocês também eu fiquei confuso. Vou tentar explicar de forma simples o porquê. Pelos vistos o facto de, até à fase adulta, a minha mãe me ter dado demasiado carinho — abraços constantes, beijos e elogios à minha pessoa (físicos e intelectuais) — era visto por mim como uma espécie de “sedução”. Achava eu, na confusão dos meus pensamentos, que ela tinha segundas intenções. Coitado de mim… Depois era a cena com o meu pai. Muitas actividades físicas (agricultura e desporto) com suor à mistura. Gajos em tronco nu a despejarem água pelo corpo… Mas o verdadeiro pânico era quando ele entrava na casa-de-banho como a vida o trouxe ao mundo. Felizmente nunca foi homem de muitos abraços. O que me deixava mais aliviado. Agora penso de outra forma… Para concluir, a resposta de um psiquiatra de renome internacional: “Pá, Jorge, se tivesses sido criado por um casal de gays eras uma pessoa perfeitamente normal (quero dizer gajos e gajas)”. E eu: “Ora então porquê?”. E diz-me ele: “Não é óbvio? Eles e elas já o fazem uns com os outros. Não têm dúvidas. E sabem que se forem demasiado afectuosos com uma criança o mundo lhes cai em cima. Logo controlam as suas emoções (não o deveriam fazer). Ou seja, nunca terias estes problemas. Não te parece lógico?”. Não. Claro que não. Até me soa a pura estupidez. E agora falando a sério. Uma criança só quer amor. Não lhes interessa se é de um homem ou uma mulher. O importante é mesmo ser amado. É ter alguém que lhes oriente para a vida. Que os faça perceber qual a diferença entre bem e mal. Que os ensine a ser uma boa pessoa. A respeitar os outros. A ser íntegro. A amar. A ser correcto. Os meus pais fizeram isso. Mas se ambos fossem homem ou mulher fariam o mesmo. Não tenho dúvidas disso. O que realmente importa é o amor que se dá e a educação. É o criar as condições para que uma criança cresça saudável e feliz. A parte da sexualidade só vem depois. E é sempre detalhe. Eu não sei qual é a história de pessoas como a Isabel Pegado, a Maria Teresa Alves e muitos outros da mesma corrente ideológica. Mas incomoda-me a opinião desta gente. Tanto mais quando estão sempre a falar dos países do Norte da Europa como um exemplo a seguir em termos democráticos, económicos e sociais. Mas será que eles alguma vez pensaram que aqui se copula livremente, aborta e se é LGBT sem problema? Que se tem filhos ou se adoptam crianças independentemente do género? Ou só algumas coisas dos ditos países “desenvolvidos” é que interessam? Ou são eles, como algumas pessoas que conheço, defensores daquele ditado do “olha para o que digo e não para o que faço?”. Pessoas, essas, que votaram contra a Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez apesar de terem filhas e filhos que realmente abortaram. Tudo, diziam eles, porque era escolha dos miúdos e não a “nossa convicção”. Mas pagaram e o resto é treta. Resumindo: hipocrisia. Mas é disso que o nosso Portugal social ainda vive. Ainda estamos muito presos à moralidade do antigo regime. Uma pena. A terminar duas questões para quem tem dúvidas sobre escolhas sexuais: os gays nascem de onde? São todos filhos de homossexuais?
domingo, 15 de setembro de 2013
sábado, 14 de setembro de 2013
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
terça-feira, 19 de março de 2013
Lembrei-me desta
"O amor não se manifesta no desejo de fazer amor com alguém, mas no desejo de partilhar o sono."
Milan Kundera
Milan Kundera
segunda-feira, 18 de março de 2013
Re-
"O mundo tem uma origem
E esta origem é a Mãe do mundo.
Existindo a Mãe,
Pode-se conhecer o filho.
Conhecendo o filho,
Novamente se volta para a Mãe.
Assim, o fim do corpo não é um perigo.
Fechando as entradas
Trancando as saídas
Sua vida corre sem aflição
Contudo,
Abrindo as entradas
Favorecendo a ação
Ficará por toda a vida aflito.
Ver o pequeno é iluminação
Preservar a suavidade é ter força
Use de volta a sua luz para iluminar-se
E o corpo não será danificado
Isto é se revestir da eternidade constante."
Lao-Tsé
E esta origem é a Mãe do mundo.
Existindo a Mãe,
Pode-se conhecer o filho.
Conhecendo o filho,
Novamente se volta para a Mãe.
Assim, o fim do corpo não é um perigo.
Fechando as entradas
Trancando as saídas
Sua vida corre sem aflição
Contudo,
Abrindo as entradas
Favorecendo a ação
Ficará por toda a vida aflito.
Ver o pequeno é iluminação
Preservar a suavidade é ter força
Use de volta a sua luz para iluminar-se
E o corpo não será danificado
Isto é se revestir da eternidade constante."
Lao-Tsé
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
domingo, 18 de novembro de 2012
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